Deserto
Notas escoam
Por entre os dedos
Os quais não deixaram
A natureza moldar
Palavras ecoam
Por vales desertos
Onde nada e ninguém
Poderá escutar
Imagens se vão
Por lembranças remotas
De um tempo sem tempo
Que ninguém vai lembrar
E eu vago sozinho
Por lugares desconhecidos
Por que no seu coração
Eu não pude morar
Agora sinto arrepio
Mas esqueço do frio
Por não poder neste deserto
Nem ao menos pensar.
Por entre os dedos
Os quais não deixaram
A natureza moldar
Palavras ecoam
Por vales desertos
Onde nada e ninguém
Poderá escutar
Imagens se vão
Por lembranças remotas
De um tempo sem tempo
Que ninguém vai lembrar
E eu vago sozinho
Por lugares desconhecidos
Por que no seu coração
Eu não pude morar
Agora sinto arrepio
Mas esqueço do frio
Por não poder neste deserto
Nem ao menos pensar.
(Thomas J. P. Lopes, 20020604)
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