Bonina Menina
De vermelho o céu se põe
E imitando a beleza
De seus carnudos lábios
De seus olhos diamantes
À luz poente reluzem
Todo seu brilho é pouco
Comparado ao de olhos teus
Seu corpo me faz viajar
Até lugares por onde
Ainda nem passei perto
Ao imaginar-te em frente
Ver-te as curvas e detalhes
Medir você com a distância
Que há entre o céu e a Terra.
Não vá pra fora pra não
Fazer brilhar pouco o Sol
Teu rostinho de menina
Faz-me lembrança do Jardim
D’Aquela linda bonina
Que perfumes adormecem
Pois me instigam ao sonho
Doce como teu perfume
Odor gostoso de sentir
Saboroso igual ao
Cheirinho de pão-assado
Nas frias tardes de inverno
Muito chocolate quente
E cachecol no gogó
Com palavras, desenhar-te
Descrever-te com meu sentir
Com meu sorriso chamar-te
Olhar-te com meu coração
Planto a semente do amor
Regando-a com saudade
Adubando com desejo
O vento que me refresca
São como tuas palavras
As que sempre me acalmam
Na sexta-feira à noitinha
É que começa a semana
E termina no domingo
Como se fosse a morte.
A noite cai como manto
Cobrindo seu lindo rosto
Extinguindo a fonte-luz.
Esperar por você é como
A ânsia de poder respirar
Ou perder de vista aquele
Trem que não voltará mais...
E imitando a beleza
De seus carnudos lábios
De seus olhos diamantes
À luz poente reluzem
Todo seu brilho é pouco
Comparado ao de olhos teus
Seu corpo me faz viajar
Até lugares por onde
Ainda nem passei perto
Ao imaginar-te em frente
Ver-te as curvas e detalhes
Medir você com a distância
Que há entre o céu e a Terra.
Não vá pra fora pra não
Fazer brilhar pouco o Sol
Teu rostinho de menina
Faz-me lembrança do Jardim
D’Aquela linda bonina
Que perfumes adormecem
Pois me instigam ao sonho
Doce como teu perfume
Odor gostoso de sentir
Saboroso igual ao
Cheirinho de pão-assado
Nas frias tardes de inverno
Muito chocolate quente
E cachecol no gogó
Com palavras, desenhar-te
Descrever-te com meu sentir
Com meu sorriso chamar-te
Olhar-te com meu coração
Planto a semente do amor
Regando-a com saudade
Adubando com desejo
O vento que me refresca
São como tuas palavras
As que sempre me acalmam
Na sexta-feira à noitinha
É que começa a semana
E termina no domingo
Como se fosse a morte.
A noite cai como manto
Cobrindo seu lindo rosto
Extinguindo a fonte-luz.
Esperar por você é como
A ânsia de poder respirar
Ou perder de vista aquele
Trem que não voltará mais...
(Thomas J. P. Lopes, 20020603 - Palágrimas [2002])
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