Palágrimas
As lágrimas escorrem pela face
Absorvendo o sal e o suor do cansaço
Pesam mais a cada minuto
Deslizam no vazio do ar úmido e gelado
Que resfria até o íntimo de uma braseira (brasileira).
As gotas atravessam a completidão da solidão
Como a luz atravessa o vácuo,
Mas a lágrima chega por primeira,
Preparando o terreno para a chegada dA Lágrima.
E quando as gotas salpicam o papel
Que absorve os sentimentos rapidamente
Como o deserto absorve a chuva.
E aí, temos o fenômeno:
Da criação das palavras...
Absorvendo o sal e o suor do cansaço
Pesam mais a cada minuto
Deslizam no vazio do ar úmido e gelado
Que resfria até o íntimo de uma braseira (brasileira).
As gotas atravessam a completidão da solidão
Como a luz atravessa o vácuo,
Mas a lágrima chega por primeira,
Preparando o terreno para a chegada dA Lágrima.
E quando as gotas salpicam o papel
Que absorve os sentimentos rapidamente
Como o deserto absorve a chuva.
E aí, temos o fenômeno:
Da criação das palavras...
(Thomas J. P. Lopes, 20020611)
[com essa poesia, encerra-se a temporada Palágrimas. Em breve estarei registrando nova coletânea junto à Biblioteca Nacional, e publicando por aqui. Vou ver se coloco um post com links para todas as poesias da primeira Coletânea, abrass]
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home