Lobo, lobo meu
Linda, alva, pele sedosa
Simples, calma, fala manhosa
Andar sereno compassado
Rapidamente deixou-me‘ncatado
Também pudera
Impossível seria
Diferente maneira.
Qualquer um iria!
Tão quanto o cordeiro
Mostrou-se muito verdadeiro
Logo suas garras e dentes
Tornaram-se aparentes
Olhava para a lua
Queria torna-la sua
Uivava como o lobo
Vi, pois nada tenho de bobo
Enquanto o lobo se dava
Uma reação se apertava.
Como uma bala de prata
Disparada do meio da mata.
Mas não alcançou o monstro
E este me veio ao encontro
Com cara de cordeiro
De olhar muito sorrateiro
Sua pele branca que via
Nem com sorriso escondia
O sangue em seus lábios
E a fome brotar dos átrios
Seu disfarce não tinha nariz
Mas tinha um rosto feliz...
Simples, calma, fala manhosa
Andar sereno compassado
Rapidamente deixou-me‘ncatado
Também pudera
Impossível seria
Diferente maneira.
Qualquer um iria!
Tão quanto o cordeiro
Mostrou-se muito verdadeiro
Logo suas garras e dentes
Tornaram-se aparentes
Olhava para a lua
Queria torna-la sua
Uivava como o lobo
Vi, pois nada tenho de bobo
Enquanto o lobo se dava
Uma reação se apertava.
Como uma bala de prata
Disparada do meio da mata.
Mas não alcançou o monstro
E este me veio ao encontro
Com cara de cordeiro
De olhar muito sorrateiro
Sua pele branca que via
Nem com sorriso escondia
O sangue em seus lábios
E a fome brotar dos átrios
Seu disfarce não tinha nariz
Mas tinha um rosto feliz...
(Thomas J. P. Lopes, 20021024 - Palágrimas [2002])
1 Comments:
Nossa... estava inspirado mesmo, hein?! rs
Poesia com gostinho de filme... com vilão e até mocinha! Adorei o novo visual do Blog! Só falta postar sempre agora! :) Beijos, Suélen
By Anônimo, at 11:38
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