Naturalmente
Enquanto as árvores crescem
Nas calçadas a fios quebrar
Todos os homens morrem
E há ainda muitos rios pra limpar.
Rios de sangue vermelho
Como a pele do povo brasileiro
Que não conheciam o espelho
Nem se espelhavam no dinheiro
E que viram o real mico-leão
E não o mico-leão do real.
O qual gravatas dão toda’tenção
E o Brasil, nem pode dar a mão.
Naturalmente, isso não é assim...
Isso, certamente não é aqui...
Aqui todos respeitam a mim,
Porque ainda falo: tupi-guarani.
Nas calçadas a fios quebrar
Todos os homens morrem
E há ainda muitos rios pra limpar.
Rios de sangue vermelho
Como a pele do povo brasileiro
Que não conheciam o espelho
Nem se espelhavam no dinheiro
E que viram o real mico-leão
E não o mico-leão do real.
O qual gravatas dão toda’tenção
E o Brasil, nem pode dar a mão.
Naturalmente, isso não é assim...
Isso, certamente não é aqui...
Aqui todos respeitam a mim,
Porque ainda falo: tupi-guarani.
(Thomas J. P. Lopes, 20020909, Palágriamas [2002])
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