Purgatório
Correria, suor e cansaço.
Solidão, angústia,
Egoísmo e falta de espaço.
Qual será a dor
Necessária para que
Tudo de transforme em amor?
Porque eu sou assim?
As vezes ajo sem coração...
E me torno tão ruim.
Nem mesmo eu sei
Se suportaria a chatice
Do homem que me tornei...
Alimentado do medo.
Vivendo escondido sentindo.
Cutucar uma ferida com o dedo.
Vá, meu Deus, me responda!
O que fiz para merecer
Esse castigo que me sonda?
Não importa para onde vou,
Me persegue como o caçador.
À sua caça, é o que sou!
Qual será a dor que me liberta?
Será uma cobra venenosa,
Que me espreita de boca aberta?
Ou um leão faminto,
Que me devorará e nisto...
Ele será muito sucinto.
Não pensará duas vezes!
Aliás, era isso que devia
Ter feito há alguns meses...
Se não fosse algo que fiz,
Não estaria aqui agora:
Esperando chegar o almofariz.
Que me fará ir aos céus
Ao menos para ser julgado
E condenado por Deus.
Ao qual não fui agradável
Quando optei pela dureza
E deixei de me tornar amável.
Oh! Céus, tenham misericórdia!
Não me joguem na fogueira,
Mas sim junto à escória
Que batalha pelo seu perdão,
Chorando e sofrendo todos os
Dias que não terminarão...
Até que sejam purificados.
Até que o sofrimento
Limpem-lhes todos os pecados.
Oh! Senhor, não quero sofrer!
Mas o mundo me torna assim!
O próprio mundo me faz morrer...
O mundo vai me afastando
Da vossa presença e da
Alegria, meus sentimentos sufocando.
“Porque faz da minha grandeza
A humilhação dos outros”
Já dizia o escritor da francesa.
Mas não adianta chorar.
Molhar com as lágrimas
O caminho onde vou passar.
Oh! Quanto tempo senti,
Senhor, não afaste-se!
Fique. Aqui, sem aqui.
Preciso da vossa presença:
Que traz toda a vida,
E que sempre me sustenta!.
Solidão, angústia,
Egoísmo e falta de espaço.
Qual será a dor
Necessária para que
Tudo de transforme em amor?
Porque eu sou assim?
As vezes ajo sem coração...
E me torno tão ruim.
Nem mesmo eu sei
Se suportaria a chatice
Do homem que me tornei...
Alimentado do medo.
Vivendo escondido sentindo.
Cutucar uma ferida com o dedo.
Vá, meu Deus, me responda!
O que fiz para merecer
Esse castigo que me sonda?
Não importa para onde vou,
Me persegue como o caçador.
À sua caça, é o que sou!
Qual será a dor que me liberta?
Será uma cobra venenosa,
Que me espreita de boca aberta?
Ou um leão faminto,
Que me devorará e nisto...
Ele será muito sucinto.
Não pensará duas vezes!
Aliás, era isso que devia
Ter feito há alguns meses...
Se não fosse algo que fiz,
Não estaria aqui agora:
Esperando chegar o almofariz.
Que me fará ir aos céus
Ao menos para ser julgado
E condenado por Deus.
Ao qual não fui agradável
Quando optei pela dureza
E deixei de me tornar amável.
Oh! Céus, tenham misericórdia!
Não me joguem na fogueira,
Mas sim junto à escória
Que batalha pelo seu perdão,
Chorando e sofrendo todos os
Dias que não terminarão...
Até que sejam purificados.
Até que o sofrimento
Limpem-lhes todos os pecados.
Oh! Senhor, não quero sofrer!
Mas o mundo me torna assim!
O próprio mundo me faz morrer...
O mundo vai me afastando
Da vossa presença e da
Alegria, meus sentimentos sufocando.
“Porque faz da minha grandeza
A humilhação dos outros”
Já dizia o escritor da francesa.
Mas não adianta chorar.
Molhar com as lágrimas
O caminho onde vou passar.
Oh! Quanto tempo senti,
Senhor, não afaste-se!
Fique. Aqui, sem aqui.
Preciso da vossa presença:
Que traz toda a vida,
E que sempre me sustenta!.
(Thomas J. P. Lopes, 20020423)
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